quinta-feira, 13 de junho de 2013

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Gesso Acartonado Drywall – Como usar? Vantagens e Desvantagens

As chapas de drywall são um "sanduíche" de cartão com recheio de gesso e aditivos. A versão verde é resistente a umidade, e a rosa, ao fogo
As chapas de drywall são um “sanduíche” de cartão com recheio de gesso e aditivos. A versão verde é resistente a umidade, e a rosa, ao fogo

Vantagens e desvantagens do gesso acartonado Drywall

O gesso acartonado chegou ao mercado brasileiro a menos de um ano. Ele é um sistema construtivo a seco que utiliza chapas de gesso acartonado fixadas sobre estruturas metálicas. O material é utilizado na parte interna da construção. Mas será que é um bom negóciotrocar a alvenaria pelo gesso acartonado?
As vantagens são tentadoras quando se trata de estética e praticidade. As paredes de gesso acartonado podem ter qualquer forma e receber qualquer tipo de acabamento, além de serem resistentes ao fogo e mais baratas do que as convencionais. Uma outra vantagem é que as instalações elétricas, hidráulicas e telefônicas são executadas e testadas durante a construção das paredes, evitando a reabertura das mesmas, o que resultaria em desperdício de materiais e mão-de-obra. Segundo o chefe de obras do Unasp, Guilherme Oliveira, as desvantagens deste produto são o pouco tempo de durabilidade e o custo elevado da mão-de-obra.

Conheça as vantagens e desvantagens do drywall antes de escolher sua parede.

Quando você pensa em parede, certamente logo vem a mente uma superfície robusta, rígida e resistente, feita de tijolos ou blocos, assentados com massa de cimento, conhecida como alvenaria. No entanto, nos novos empreendimentos imobiliários é comum encontrar paredes de drywall, um sistema industrializado de paredes internas, composto por estrutura de aço galvanizado e chapas de gesso acartonado aparafusadas em ambos os lados. Bastante adotado no exterior, o sistema chegou há 20 anos ao Brasil, e vem mudando o conceito de paredes e o processo da construção civil, por ser limpo, rápido, econômico e racional.
Drywall Gesso Acartonado Preco
Para identificar do que é feita a parede e como ela funciona, uma das alternativas é consultar o memorial descritivo, onde constam todos os sistemas usados na construção, e no manual do proprietário, que ensina como usá-los. Por força da lei, ambos devem ser entregues pelo incorporador ao consumidor. Outra maneira é bater na superfície. Mas não se impressione com o toc toc surdo e oco. Apesar de parecerem frágeis, essas chapas, que possuem os dois versos de cartão e o recheio de gesso aditivado, são resistentes. Isso, porque o pó de gesso nada mais é do que a rocha gypsita desidratada, e, em contato com a água, ele vira pedra de novo. Além disso, para áreas molhadas ou que sejam mais propensas ao fogo, há versões especiais.
“O sistema é menos resistente a impactos que a alvenaria, mas atende as normas técnicas”, afirma o engenheiro Carlos Alberto de Luca, conselheiro técnico da Associação Drywall. Ou seja, ele atende a quesitos de desempenho quanto a peso, impacto, resistência a fogo e a isolamento acústico estipuladas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Entretanto, se uma pessoa com mais de 40 quilos se jogar contra a parede, ou se uma prateleira for sobrecarregada com mais de 20 quilos, por exemplo, ocorrerão danos ao sistema. Para suportar prateleiras, quadros, portas, entre outros, é preciso que se usem os acessórios apropriados, sempre colocados por um profissional capacitado. Também podem ser instalados reforços para que a parede receba cargas pesadas, como armários e bancadas de cozinha. Para saber como realizar instalações e qual a carga máxima suportada, consulte o manual do fabricante e da Associação Drywall, disponível no site (www.drywall.org.br).
O drywall também é menos rígido que a parede convencional, mas em tempos de edificações com grandes vãos não é um problema e sim uma qualidade. Por ser mais flexível, “o sistema trabalhamelhor que a alvenaria, que trinca e fissura com a movimentação estrutural”, explica um dos pioneiros no uso do sistema, o engenheiro Luiz Ceotto, membro do Comitê de Tecnologia e Qualidade do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil).
Na questão acústica, o ar entre as placas funciona para o som como uma barreira, e quando recheado de lã mineral ou de vidro e reforçado com mais chapas de gesso acartonado, o sistema isola mais o ambiente, dissipando e enfraquecendo a onda sonora. “Por essas propriedades, o drywal é utilizado nas multisalas de cinema”, afirma de Luca. Com relação as propriedades térmicas ocorre o mesmo. O colchão de ar formado entre as placas, ou mesmo o recheio de lã, propicia conforto térmico ao ambiente.
Para a colocação de prateleiras, armários e outros é necessário o uso de peças especiais para drywall, sempre feita por um especialista
Para a colocação de prateleiras, armários e outros é necessário o uso de peças especiais para drywall, sempre feita por um especialista

Pontos altos e baixos

Para atender as exigências das normas de desempenho, incluindo resistência a fogo, o sistema drywall foi testado e ensaiado em laboratórios competentes, como o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT). Além disso, antes de virar a parede de casa, ele ainda passa por um rígido controle de qualidade, para garantir medidas precisas e acabamentos perfeitos. O que não acontece com a parede convencional, cujo sucesso depende não só da qualidade dos elementos utilizados, mas também da habilidade da mão de obra.
Dry-wall Gesso Acartonado Média de PreçoAs reformas com o drywall são mais simples, basta desmontar o sistema e descartá-lo, conforme as recomendações da Associação Drywall. O mesmo pode-se dizer sobre a manutenção ou atualização das instalações de casa, como elétrica, hidráulica ou telefonia, por exemplo. Rasga-se apenas a parte em questão, que depois é rapidamente reconstituída por meio de um remendo. Em comparação, qualquer obra de alvenaria demora mais por causa das várias etapas, e gera entre 5 e 10 por cento a mais de entulho.
Pela sua própria composição, o sistema também é mais leve que a parede tradicional. Imagine que para cada dez caminhões de alvenaria, são necessários apenas um de drywall. Com isso, a estrutura também acaba sendo menos robusta e mais barata. Além dessas vantagens, as paredes de drywall são mais finas, racionalizando o projeto de arquitetura. A cada 100 m2 consegue-se ganhar em torno de 5m2 em área, o equivalente a dez metros de armários embutidos.
Quanto aos acabamentos, são os mesmos utilizados nas paredes tradicionais: pintura, textura, papel de parede, laminado, cerâmica e azulejo. A diferença é que a superfície já vem pronta para recebê-los. Com os dois últimos, deve-se usar a argamassa específica para o drywall, do tipo AC II, e ter muito cuidado com o rejunte: “As peças devem ser bem vedadas”, ensina de Luca. Fique atento com as áreas molhadas que exigem impermeabilização apropriada na parte inferior, de forma que a placa não entre em contato com a água.
Para assegurar a durabilidade do sistema, a manutenção das paredes e das instalações hidráulicas necessita cuidado. A limpeza de manchas na superfície pode ser feita com os mesmos produtos usados no sistema convencional. Já os jatos de água ou vapor, utilizados na alvenaria, devem ser evitados, pois podem causar danos ao drywall. O mesmo vale para as infiltrações: conserte rapidamente o encanamento danificado para não comprometer o sistema.
Apesar de só elencar as qualidades do drywall e antever o fim da parede de alvenaria, Ceotto alerta que o mercado de componentes e a mão de obra ainda não estão preparados para o sistema. Segundo ele, mesmo que o drywall possa ser adotado em áreas molhadas, “ainda é difícil encontrar toalheiros, saboneteiras e papeleiras específicos”. Longe das grandes capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, também não se encontram facilmente buchas e empresas de manutenção e reforma que saibam lidar com o sistema. E, diferentemente da alvenaria, um leigo não deve tentar pregar quadros, prateleiras ou outros objetos por conta própria em uma parede de drywall, sob risco de danificá-la. Por isso, antes de se decidir pelo drywall em reformas ou construções de menor porte, certifique-se que em sua região o mercado já conte com peças e empresas especializadas.
O drywall pode receber qualquer acabamento, inclusive azulejos e cerâmica, desde que assentados com argamassa do tipo AC II
O drywall pode receber qualquer acabamento, inclusive azulejos e cerâmica, desde que assentados com argamassa do tipo AC II

Drywall X alvenaria revestida com gesso

Gesso acartonado com isolamento acústico saiu quase pelo mesmo preço da alvenaria convencional e triplicou a produtividade. Mais rápido de executar, instalação começou mais tarde e adiou desembolso.
Com o objetivo de mudar o material usado nas paredes internas do empreendimento Chronos Residencial, a construtora paranaense Hestia comparou os custos de dois sistemas construtivos. De um lado, alvenaria de tijolos cerâmicos revestida com gesso corrido. De outro, paredes de gesso acartonado preenchidas com manta de isolamento acústico. Para surpresa dos engenheiros, o metro quadrado do drywall saiu apenas R$ 1,82 mais caro que a alvenaria, diferença percentual de 2,18%, que levou a construtora a escolher este sistema.
A pequena diferença se justifica pela inversão no custo da mão de obra, que acabou equiparando o preço dos dois sistemas. Segundo explica o gerente de engenharia da Hestia, Marlon Vinicius Rocha, nos Últimos anos o preço do pedreiro vem subindo por causa da escassez de profissionais, enquanto a mão de obra especializada para drywall tende a se tornar mais barata devido a ampliação do uso desse sistema e ao aumento do número de operários que têm se qualificado para este serviço.
“Antes pagávamos entre R$ 10 e R$ 12 o metro quadrado da mão de obra de alvenaria; hoje esse custo esta entre R$ 20 e R$ 22. Já a mão de obra para drywall conseguimos contratar por valores que vão de R$ 15 a R$ 17 o metro quadrado”, relata o engenheiro. Ele acrescenta que o preço do gesso corrido também aumentou, forçando para cima o custo da alvenaria revestida.
drywall x alvenaria
Marlon Rocha explica que a construtora optou por usar mantas de isolamento no drywall para quebrar a resistência dos clientes em relação ao desempenho acústico deste material. Essa decisão tornou o metro quadrado do gesso acartonado cerca de R$ 7 mais caro. Ou seja, sem isolamento acústico o drywall poderia sair até mais barato que a alvenaria.

Produtividade

Normalmente, a construtora Hestia leva três dias para terminar as divisórias de um apartamento em alvenaria revestida com gesso. Usando o drywall, o prazo caiu para um dia. “Além do ganho de produtividade, isso nos permite adiar, no cronograma, o início das divisórias. Como o drywall e mais rápido, podemos entrar com ele na obra um pouco depois e postergar o desembolso”, argumenta o gerente de engenharia.
As paredes de gesso resultaram também em ganho de área útil nos cômodos e em um edifício mais leve. Houve redução de 3,5% a 4% da carga sobre a fundação e as estruturas – embora por motivo de segurança essa redução nem sempre implique estruturas mais delgadas. Marlon Rocha destaca a vantagem de ter uma obra mais seca e com menos resíduos, desde que se planeje com antecedência o melhor aproveitamento das chapas.
Para os moradores do Chronos Residencial, o drywall também trouxe alguns benefícios. Todos os empreendimentos da Hestia tem laje protendida para reduzir o número de vigas e dar maior flexibilidade de planta ao cliente. “A alvenaria limitava essa flexibilidade após a entrega, pois quebrar uma parede é muito trabalhoso. Com o drywall, além de poder mudar as paredes na planta, o morador tem mais facilidade para mexer na configuração do apartamento depois de pronto”, comenta o engenheiro.
Por fim, o sistema exige um cuidado extra que seria dispensável no caso da alvenaria. É preciso ensinar aos compradores os procedimentos corretos para fixação de objetos pesados, orientando-os a procurar sempre um dos perfis metálicos da parede.

Fonte: CBCA
Publicação: 05/01/2012
Residencial Chronos – Curitiba

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